"Eu só não quero ter o desprazer de despir-me de toda minha insanidade..."
sábado, 19 de junho de 2010
terça-feira, 15 de junho de 2010
Medo da Eternidade
Quando eu era muito pequena ainda não tinha provado chicles e mesmo em Recife falava-se pouco deles. Eu nem sabia bem de que espécie de bala ou bombom se tratava.
Mesmo o dinheiro que eu tinha não dava para comprar: com o mesmo dinheiro eu lucraria não sei quantas balas.
Afinal minha irmã juntou dinheiro, comprou e ao sairmos de casa para a escola me explicou:
- Como não acaba? - Parei um instante na rua, perplexa.
- Não acaba nunca, e pronto.
- Eu estava boba: parecia-me ter sido tranportada para o reino de histórias de príncipes e fadas. Peguei a pequena pastilha cor-de-rosa que representava o elixir do longo prazer. Examinei-a, quase não podia acreditar no milagre. Eu que, como outras crianças, às vezes tirava da boca uma bala ainda inteira, para chupar depois, só para fazê-la durar mais. E eis-me com aquela coisa cor-de-rosa, de aparência tão inocente, tornando possível o mundo impossível do qual já começara a me dar conta.
- Com delicadeza, terminei afinal pondo o chicle na boca.
- E agora que é que eu faço? - Perguntei para não errar no ritual que certamente deveria haver.
- Agora chupe o chicle para ir gastando o docinho dele, e só depois que passar o gosto você começa a mastigar. E aí mastiga a vida inteira. A menos que você perca, eu já perdi vários.
- Perder a eternidade? Nunca.
O adocicado do chicle era bonzinho, não podia dizer que era ótimo. E, ainda perplexa, encaminhávamo-nos para a escola.
- Acabou-se o docinho. E agora?
- Agora mastigue para sempre.
Assutei-me, não saberia dizer por quê. Comecei a mastigar e em breve tinha na boca aquele puxa-puxa cinzento de borracha que não tinha gosto de nada.
Mastigava, mastigava. Mas me sentia contrafeita. Na verdade eu não estava gostando do gosto. E a vantagem de ser bala eterna me enchia de uma espécie de medo, como se tem diante da idéia de eternidade ou de infinito.
Eu não quis confessar que não estava à altura da eternidade. Que só me dava aflição. Enquanto isso, eu mastigava obedientemente, sem parar.
Até que não suportei mais, e , atravessando o portão da escola, dei um jeito de o chicle mastigado cair no chão de areia.
- Olha só o que me aconteceu! - Disse eu em fingindo espanto e tristeza. - Agora não posso mastigar masi! A bala acabou!
- Já lhe disse - repetiu minha irmã - que ela não acaba nunca. Mas a gente as vezes perde. At'e de noite a gente pode ir mastigando, mas para não engolir no sono a gente prega o chicle na cama. Não fique triste, um dia, um dia lhe dou outro, e esse você não perderá.
Eu estava envergonhada diante da bondade de minha irmã, envergonhada da mentira que pregava dizendo que o chicle caíra da boca por acaso.
Mas aliviada. Sem o peso da eternidade sobre mim.
Clarice Lispector
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"Faça-me com que eu saiba ficar com o nada e mesmo assim me sentir como se estivesse plena de tudo."
Clarice Lispector.
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equilibrar-me.
facilidade e muita calma, para que não percebam que também me
desespero.
passo da sanidade...
da vida!
completo!
sentido...e eu...eu nao quero fazer sentido nem "viver do que é passível de
fazer sentido"
manteiga, vento na cara,banho de chuva, banho de sol, muita roupa, pouca roupa,
tênis velho, novos hábitos, novos horários, livros antigos, sorriso amarelo,
noites de farra, dias de sono, pão sem manteiga, café com leite...
Postado por Letícia* às 05:55 1 comentários
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sexta-feira, 11 de junho de 2010
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sexta-feira, 28 de maio de 2010
*O que sempre fora minha maior verdade*:
FELICIDADE QUE TRANSBORDA !
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quarta-feira, 5 de maio de 2010
"Estrelas são os olhos de
Deus vigiando para que corra tudo bem. Para
sempre.
E, como se sabe, “sempre” não acaba nunca."
Clarice Lispector.
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quarta-feira, 28 de abril de 2010
Eu devo ter outra coisa pra fazer além de pensar, com certeza devo ter,o único problema é descobrir como fazer pra nào pensar...E como fazer outra coisa...
Eu devia ter um botão de STOP, talvez com uma segunda chance eu fizesse a coisa certa.
TALVEZ.
O problema mesmo é que eu sou anta, uma burra mesmo.
Eu nunca sei a hora de parar.
Mentira. Eu sei.
Mas eu não paro.
P.S.:E a torcida do MENGO grita: BUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUURRAAAAAAAAAA!
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terça-feira, 27 de abril de 2010
Os corpos se entendem mas as almas não.
Manuel Bandeira.
Postado por Letícia* às 09:30 0 comentários
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segunda-feira, 5 de abril de 2010
Pra que tanto azedume? diga...pra quê?
Pra que ficar nessa de defensiva?
Defensiva constante de quem nem é seu adversário, nem é nada...é o que?
Pra que tanta gente amarga?
Por que não adoçar a vida? Porquê?
A vida pode ser do jeito que a gente quiser...
Há um ditado que diz o seguinte:
"Se um problema é grande demais, pra que se preocupar com ele? Se um problema é pequeno demais, se preocupar com ele pra quê?"
P.S.: A vida é uma grande ilusão...na vida é preciso paixão...
Postado por Letícia* às 09:34 0 comentários
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segunda-feira, 15 de março de 2010
"Na verdade,
somos uma só alma,
tu e eu.
Nos mostramos e nos
escondemos, tu em
mim, eu em ti.
Eis aqui o sentido
profundo de minha
relação contigo.
Porque não existe,
entre tu e eu,
nem eu, nem tu."
P.S.: Capturado da net, autoria não consegui encontrar.Mas é bonito e tá valendo!
Postado por Letícia* às 06:48 1 comentários
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sexta-feira, 12 de março de 2010
Pra você eu posso calar...Por que ainda assim você entende e compreende, como se eu tivesse dito tudo, palavrinha-por-palavrinha...
E você com suas risadas e suas piadas, e até quando não as utiliza, você tá me entendendo, e com a voz calma diz que está com raiva por que bendita coisa não vai acontecer, o que vai me impossibilitar de...
E eu suspiro fundo...
Faço de conta que não foi nada e você segue, me fazendo feliz sem perceber.
Postado por Letícia* às 07:00 0 comentários
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* Que Deus abençõe os meus planos... *
AMÉM!
Postado por Letícia* às 06:41 0 comentários
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sexta-feira, 5 de março de 2010
Por que eu me imaginava mais forte.Por que eu fazia do amor um cálculo matemático errado: pensava que, somando as compreensões, eu amava. Não sabia que, somando as incompreensões, é que se ama verdadeiramente.
Porque eu, só por ter tido carinho, pensei que amar é fácil.
É por que eu não quis o amor solene , sem compreender que a solenidade ritualiza a incompreensão e a trannsforma em oferenda. E é também porque sempre fui de brigar muito, meu modo é brigando.É porque sempre tento chegar pelo meu modo. É porque ainda não sei ceder. É poruqe no mundo eu quero amar o que eu amaria - e não o que é. É por que ainda não sou eu mesma , e então o castigo é amar um mundo que não é ele. É também por que eu me ofendo à toa. É por que talvez eu precise que me digam com brutalidade, pois sou muito teimosa.
P.S.: Lispector, Clarice em Felicidade Clandestina - Perdoando Deus.
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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Confissões
Não, não me cobre demais, as cobranças que faço a mim mesma já são grandemente suficientes e as suas me cobram além do que posso dar...
Não corrompa meu intelecto com coisas que não me alegram e que tão pouco me interessam, fico demasiadamente chata e depressiva.
Não espere que eu não sinta vontade de chorar, de chorar como menina-criança que grita e berra e esperneia, eu gosto de chorar assim, um choro baixinho não esvazia o peito, não elimina as dores...
Não espere por palavras frias e sem uma segunda intenção, eu tenho sangue quente e sou desgraçadamente passional, essa historinha de racionalidade nunca foi meu forte, sou 90% intuitiva e teimosa.
Sou a cara da displicência e da negligência, não me levo muito à sério e sorrio com facilidade.
Tenho medo do escuro e de atravessar rua.
Gosto muito de dançar, especialmente quando sinto a felicidade correndo pelas veias, transbordando por todos os poros da minha pele.
Meu celular não recebe muitas ligações, mas as que recebo me deixam sempre feliz.
Quando estou triste sinto vontade de correr ou de nadar, correr até sublimar toda tristeza ou nadar para esquecê-la nas águas...
Há poucas coisas que eu deteste, mas mentira é uma delas.
Não me incomodaria ser eternamente criança, não ter preocupação e ter a mesma inocência dos 4 anos de idade.
Ponho amor em tudo que faço, caso contrário não me satisfaço...
Mais algum $$ e seria nômade facilmente.
Sempre acho que as nuvens foram sopros de alguém e que o mundo é pequeno e dá muitas voltas é uma verdade incontestável.
Considero a família o bem mais sagrado que alguém pode ter e que os amigos de verdade contam-se nos 5 dedos da mão esquerda.
Canto músicas ANTIGAS que não sei como aprendi.
Me comovo com a pobreza, a miséria e tantos outros males.
O amor é o sentimento mais nobre.
Saudade é ("o passar e repassar das memórias antigas" Machado de Assis,Dom Casmurro) gostosa de sentir.
Não tenho medo de barata.
Gosto de Suco de Pêssego!
Estou devendo um cremosinho...
P.S.: Há quanto tempo não posto?
Postado por Letícia* às 06:14 1 comentários
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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
Impossível negar o incontestável.
Renda-se.
Renda-se.
Renda-se.
Postado por Letícia* às 16:58 0 comentários
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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
"Perto do selvagem coração da vida.”
Não havia desencanto ainda diante de seus próprios mistérios, ó Deus, Deus, Deus, vinde a mim não para me salvar, a salvação estaria em mim, mas para abafar-me com tua mão pesada, com o castigo, com a morte, porque sou impotente e medrosa em dar o pequeno golpe que transformará todo o meu corpo nesse centro que deseja respirar e que se ergue, que se ergue... o mesmo impulso da maré e da gênese, da gênese!*
***
Sinto-me invadida, como se uma tsunami tivesse devorado-me com total força e reduzido-me a quase nada...
Pois parece-me que a vida, esta sim, só chegou agora e tudo que eu vivi anteriormente não passava de um ensaio o qual eu participei tanto quanto protagonista em minha história, como coadjuvante nas histórias de outrens...
E assim, como se a grande onda tivesse tragado-me dos pés à cabeça eu estou.
Engolida.
Absorvida.
Em transe.
Em câmera lenta, nunca parada.
***
Ah, Deus, e que tudo venha e caia sobre mim, até a
incompreensão de mim mesma em certos momentos brancos porque basta me cumprir e então nada impedirá meu caminho até a morte-sem-medo, de qualquer luta ou descanso me levantarei forte e bela como um cavalo novo.*
P.S*.:Retirado de Perto do Coração Selvagem, Clarice Lispector.
O que não é nenhuma novidade e que acabou...Os trechos são das últimas páginas e sãos os que mais me comovem.
Postado por Letícia* às 20:34 0 comentários
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segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Palavras apenas...
Hoje eu acordei com uma vontade de ser lida...sim, decifrada, com todos os meus códigos (que não são html) postos por terra.
Sim, escancarada, jogo limpo, cartas na mesa...Ser lida, lida no meu íntimo e com tudo declarado, sem sorrios amarelos, sem piadas para disfarçar, ser lida, compreendida...
Ser lida dos pés a cabeça, como se eu fosse um amontoado de palavras prontas pra desmoronar, ser lida pra que entendam que é tudo por amor, amor também por mim mesma.
Por que eu até posso ser malvadazinha, mas eu não sei me maltratar...
Acordei com esta vontade de ser lida, compreendida nas entrelinhas, nos "não's" que dou pra vida...Sim, leia-me, por favor, leia-me antes de tudo.
Leia-me que sou tão fácil, leia-me que sou tão humana...
Não se assuste com as páginas úmidas, lágrimas e pingos de chuva, não precisa se preocupar...As palavras só estão manchadas, mas não há como apagá-las...São como marcas de ferro quente...Não dá pra esconder, não dá pra disfarçar...
Por fim, leia-me, que eu me sinto escrita.
**P.S.: Eu, implorante, eu a que necessita, a que pede, a que chora, a que se lamenta. Mas a que canta. A que diz palavras. Palavras ao vento?, que importa, os ventos as trazem de novo e eu as possuo.
Eu à beira do vento. O morro dos ventos uivantes me chama. Vou, bruxa que sou. E me transmuto.
Oh, cachorro, cadê tua alma?, está à beira de teu corpo? Eu estou à beira de meu corpo. E feneço lentamente.
Que estou eu a dizer? Estou dizendo amor. E à beira do amor estamos nós.
**Clarice Lispector, É para lá que eu vou » in Onde Estiveste de Noite (1974)
Postado por Letícia* às 13:03 0 comentários
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Real?
Não, eu não acredito que isto seja uma pessoa, meu bem...Isso é uma miragem.
Não, não menciono os atributos físicos, ultrapasso-os...
Gentileza, educação, inteligência, capacidade de liderança, bom ouvinte, detalhista, bom humor, sensatez...
Sim, esta pessoa existe.
Não é uma miragem e eu também não gostaria que fosse.
P.S.:Agora chega mais...o que que é isso, meu amigo?! Assim é covardia, vá...
Postado por Letícia* às 07:22 0 comentários
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quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Sem título
Eu sou tão livre que eu não caibo dentro de mim...''Mal posso acreditar que tenho limites, que sou recortada e definida. Sinto-me espalhada no ar, pensando dentro das
criaturas, vivendo nas coisas além de mim mesma.''
Sou tão livre que não me sinto porto seguro, não, eu não...
eu sou à toa, eu sou por aí, há tantas coisas que me encantam que eu não posso prender-me, engaiolar-me.
Sou um pássaro.
Sou tão pássaro que arrisco voar, e eu voo, voo dentro de mim mesma, por que por dentro há tanta coisa que corre que nem se sente correndo...Acostumei-me a ter pressa e de tanto tê-la voei...
Certa noite sonhei que voava, meu Deus, voar é sublime...
Sonhei que voava acima de um campo de girassóis e carregava-os de um lado para outro...acordei com tanta vontade de fazer o sonho real que imitei para minha mãe como que eu fazia pra voar. Foi em vão. Não ganhei asas.
Por dentro eu não tenho rosto, não tenho cor, nem tenho cabelos... Não tenho essa coisa que veem do lado de fora, por que o que eles veem é tão pouco que não me define, veem uma eu que eu não sou.
Por dentro eu sou aquilo que a gramática chamaria de substantivos abstratos, por dentro eu não sou palpável.
Eu sou amor, paixão, alegria, sonhos e mais um punhado destes, saudade em toneladas, laços invisíveis...
Postado por Letícia* às 17:13 0 comentários
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sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Toc toc
E se você quiser entrar, é só bater na porta, melhor, faz assim: dá duas batidinhas na porta e assobia, assim já saberei quem é...Faço o pedido por que se chegares de uma vez talvez eu não esteja pronta, então, chegue com avisos, devagarzinho, como quem nada quer... e eu estarei à sua espera.
P.S.: - toc toc!
- Quem bate?
- Sou eeeu!
- Eu quem?
- Anjo do bem
- O que quer?
- Uma fita
- Que cor?
- Vermelha!
Postado por Letícia* às 13:17 1 comentários
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quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
Com o tempo a gente entende que muito mais importante do que a cor dos olhos é o que eles expressam mesmo não tendo a cor mais bela...
Postado por Letícia* às 14:12 1 comentários
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O mundo, ou as coisas parecem tão grandes e tão pequenas que não consigo tocar, só consigo sentir...como uma árvore...as árvores não pensam, seria delicioso não pensar...! as árvores sentem...a chuva, o sol, o vento... sentem e reagem...dão flores tão belas que não ouso tocá-las, tenho medo de que percam o brilho em minhas mãos pensantes...
P.S.: Se eu fosse uma árvore poderia ser uma cerejeira... que tal?
Postado por Letícia* às 19:16 0 comentários
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Sem título
A verdade é esta: eu ainda não consigo colocar no papel (ou no computador) tudo que se passa aqui dentro...às vezes quando acho que já sei o que pôr, vem uma coisa rápida-devagar e pronto! foi-se... daí, não sou a mesma de minutos atrás... Sou confusa, ou melhor, sou confundível, confundo-me rápido e esclareço-me também com toda rapidez com que me confundia...daí, vou achando que estou esclarecida e ploft! Não há esclarecimentos sequer... Às vezes tenho vergonha de ser assim: mistério pra mim.
Postado por Letícia* às 18:39 0 comentários
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terça-feira, 5 de janeiro de 2010
Saudade que transborda!
Há exatamente 22 minutos vocês foram embora...e eu com nó na garganta tive que me despedir, afinal, ''depois da chegada vem sempre a partida...''
Estou com muita saudade, muita mesmo.
Meu Deus!
Para quem vou pedir que faça masagem nos meus cabelos?
Em quem vou fazer cócegas até pedir pinico rosa de bolinhas amarelas?
No bumbum de quem eu vou bater e dizer "oô buuuunda"?
Ah! sem vocês não tem a mínima graça!
O nosso problema é todo este: depois que nos juntamos não queremos mais nos separar, por isso insisto: vocês têm que vir morar em São Luís, não podemos passar os restos de nossas vidas usurfruindo de fins de ano nos quais empurramos de cá e de lá e conseguimos nos reunir...Nossas vidas têm de ser bem mais alegres, com almoços na casa do primeiro que enricar, cafés da manhã cheio de fofocas, dietas, basquete, leis, dentes e tudo quanto der tempo...
Deus arranja tudo na horinha certa, e arranjou a gente pra vocês e vocês pra nós...
Lembro do "Que tal vocês marcarem uma galinha?" e não me aguento dentro de mim!
Sinceramente...Perto de vocês o mundo ganha mais cor!
Com vocês a felicidade transborda que incomoda, mas com vocês eu não me canso de 'transbordear'...
P.S. I: Lucas, eu vou ficar com a tua toalha.
Bruna, eu adorei a Bíblia, fiquei com receio de receber, afinal, era presente de Renan...mas agora é minha e eu vou ler!
Israel, Fica com Lay que já tá ótimo.
Lud, traz o que eu te pedi, ou nem volta pra casa...
Lycia, não seduz todos os carinhas de teresina, por favor!
Lay, eu te amo infinitamente.
P.S.II: Lud e Ly peçam para ir ao Dogão, Batataz e não sei onde se come papa releno del polo (?) se der visitem o agavez
:PP
e façam tudo isso como se eu estivesse aí!
P.S.III: Vão logo combinando um carnaval...
Ah, e não preciso dizer que amo todos vocês com todas as minhas forças!
P.S.IV: muita dor na coluna, isso eu prefiro esquecer.
Postado por Letícia* às 07:50 2 comentários
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