sexta-feira, 28 de maio de 2010

Coração na mão, paz interior pegou um trem pra Budapeste...É bem assim que tenho me sentido ultimamente, a cara do desânimo.


Sinto que não posso me sentir cansada, ou sem vontade de ir a luta, pegar todas as minhas armas e munições, vestir-me de mulher maravilha e esquecer que existam maiores/melhores do que eu.



Eu seria a força.

O poder.

A vitória!



No entannto, eis que tudo dentro de mim encontra-se em desesperada confusão, e isso não é legal. Definitivamente.


Andando no escuro, procurando caminhos, perdida, sozinha.


Não tenho nexo, não faço sentido.
Minha poesia é desconexa.
Minha alma grita. Pede socorro.


Ninguém me ouve.


Estou em apuros.


Corro perigo.

Socorro!


Minha vontade agora era de reinventar, como a Cecília Meireles: "Vem a lua, vem, retira as algemas dos meus braços.Projeto-me por espaços cheios da tua Figura [...] Não te encontro, não te alcanço. Só - no tempo equilibrada [...] Porque a vida só é possível reinventada."

Reinventar, eis a palavra! Reinventar meus pensamentos, minhas atitudes...meus modos, meus medos...

Reinventar a menina perdida dentro de mim...

My crazy way...
.
.
.

Fim.

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