Coração na mão, paz interior pegou um trem pra Budapeste...É bem assim que tenho me sentido ultimamente, a cara do desânimo.
Sinto que não posso me sentir cansada, ou sem vontade de ir a luta, pegar todas as minhas armas e munições, vestir-me de mulher maravilha e esquecer que existam maiores/melhores do que eu.
Eu seria a força.
O poder.
A vitória!
No entannto, eis que tudo dentro de mim encontra-se em desesperada confusão, e isso não é legal. Definitivamente.
Andando no escuro, procurando caminhos, perdida, sozinha.
Não tenho nexo, não faço sentido.
Minha poesia é desconexa.
Minha alma grita. Pede socorro.
Ninguém me ouve.
Estou em apuros.
Corro perigo.
Socorro!
Minha vontade agora era de reinventar, como a Cecília Meireles: "Vem a lua, vem, retira as algemas dos meus braços.Projeto-me por espaços cheios da tua Figura [...] Não te encontro, não te alcanço. Só - no tempo equilibrada [...] Porque a vida só é possível reinventada."
Reinventar, eis a palavra! Reinventar meus pensamentos, minhas atitudes...meus modos, meus medos...
Reinventar a menina perdida dentro de mim...
My crazy way...
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Fim.